AÑOS DE SOLEDAD (sobre um som de Piazzolla e Mulligan)
estar só, mas ter amigos,
ainda que distantes,
é estar debaixo de uma tempestade
no meio da mata fechada e enxergar,
à luz de um relâmpago,
placas com nomes de ruas.
é estar voltando pra suposta casa
no fim da madrugada de uma cidade estranha
e enxergar bromélias, avencas e samambaias
cobrindo os prédios.
é sorrir sozinho
ao tomar um cálice de vinho,
por saber que chorar sozinho,
jamais,
quando se tem amigos,
ainda que distantes.
011205
ainda que distantes,
é estar debaixo de uma tempestade
no meio da mata fechada e enxergar,
à luz de um relâmpago,
placas com nomes de ruas.
é estar voltando pra suposta casa
no fim da madrugada de uma cidade estranha
e enxergar bromélias, avencas e samambaias
cobrindo os prédios.
é sorrir sozinho
ao tomar um cálice de vinho,
por saber que chorar sozinho,
jamais,
quando se tem amigos,
ainda que distantes.
011205
3 Comments:
Avencas e samambaias... vejo uma influência de Caio F., não?
Você ja sabe,ameí esse poema.Mesmo com as avencas e samambaias que não vingão por aquí.
sinto que sua poesia é uma identidade de meus sentimentos...como poderia ? Ainda mais quando está preso ao laço Piazzolla e Mulligan!!! Oh céus xD
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